A propósito do seu último livro, Less than Nothing, Zizek no 24 Hour Hegel Marathon, sobre o bluffing dos intelectuais e a falta de respostas da esquerda radical para os diversos movimentos de protesto que foram surgindo como consequência da crise – uma crise que essa esquerda aguardava para finalmente ter o seu momento -, do surgimento de uma nova classe, os não empregáveis (não estão apenas desempregados como não têm qualquer hipótese de deixarem de o ser), da greve que se tornou um privilégio da função pública, do fetichismo gerado em torno da Apple (aqui não posso estar mais de acordo com ele), e muito mais.
Não seria Zizek sem uma das suas famosas anedotas. Um homem entra numa cafetaria e pede um café sem natas. O empregado diz que não tem natas e pergunta se em vez de um café sem natas lhe pode servir um café sem leite. Pois é. Um café sem natas não é a mesma coisa que um café sem leite. A negação conta.Think about what happened in the last decade, till 3, 4 years ago, when we, at least in the developed west - I have no illusions about it - and with all problems, there was at least an illusion, if not the reality, of some kind of welfare state, relative prosperity; so the typical attitude of the (...) radical left was to play a Cassandra, no?; "ha-ha this prosperity is an illusion, you will see, there will be a crisis and then our moment will come". Well, fuck you, the crisis is here, show me one concrete, visible proposal of the radical left what to do. I don't know it and I'm following it closely, closely around.
2 comentários:
a sério não é?
e uma dupla negativa
as natas são parte do leite
logo o todo contem natas
se a parte ou o todo têm parte no cá fé...dá-se uma trinitariedade solúvel in aqua
velva...
resumindo: bolas que gaijo pedante né...
o ceausescu ao menos era um fanático mai brutus quasi um caesar
de resto a crise começou em 1999 com a bolha tecnológica
ou em 1973-1979 com as bolhas e guerras energéticas
ou em 1959 com a bolha demográfica
logo o tal de zizeka anda atrasado anos
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