Não vos acontece, às vezes, acordar e ter a impressão que acordaram noutra cama? De precisar de alguns momentos para se lembrarem do vosso quarto, dos objectos familiares, a forma como a luz incide na janela e para que lado abre a porta? E depois repararem que afinal estão mesmo na vossa cama, no vosso quarto, na vossa aldeia, no vosso país e que tudo faz sentido na sua forma tão peculiar de não fazer sentido algum?
Foi isso que me aconteceu quando vi portugueses numa manifestação carregando caixões.
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