
©Claude Cahun
Tinha por hábito enfiar-me dentro dos armários. O armário preferido era o da minha mãe, por causa do cheiro. Cheirava à mãe e eu adormecia nele com as portas fechadas. Ela nunca fechava os braços sobre mim para me abraçar e eu contrariava as experiências de privação dos sentidos com perfume.
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